Este blog trata-se de um instrumento educativo da disciplina de Fundamentos de Publicidade e Propaganda do curso de Publicidade e Propaganda da PUC Goiás, que serve para auxiliar de forma inovadora o desenvolvimento do aprendizado em sala de aula.
Esta disciplina é ministrada pela professora mestre Patrícia Quitero Rosenzweig, tendo como monitor Sildomar Luis Rockenbach no semestre 2018/2.
As atividades aqui desenvolvidas são de cunho experimental com fins avaliativos. Aproveite o conteúdo!
1 - OK -
-
AULA 1 - A HISTORIA DA PUBLICIDADE E PROPAGANDA NOS ANOS DE 1800 A 1899
Alunos: Gabriella Ferreira e Guilherme Neres
1800-1899
A história da propaganda no Brasil começou em 1808, quando nasceu a Gazeta do Rio de Janeiro, nosso primeiro jornal. Esse periódico publicaria o mais antigo anúncio de que se tem notícia: “Quem quiser comprar uma morada de casas de sobrado com frente para Santa Rita, fale com Joaquina da Silva, que mora nas mesmas casas…”
A partir daí, pequenos textos sem ilustração, alguns sem título, do tipo “classificados”, começaram a oferecer serviços: professores de línguas, casas à venda ou para alugar, ofertas de escravos, recompensa para quem encontrasse algum negro fugido, como um certo Felipe, de Rio Claro, “com estatura menos que regular, cheio de corpo, bunda grande, de cor fula”.
Por volta de 1880, os jornais Mequetrefe e O Mosquito inauguravam os reclames ilustrados. Desenhos, litogravuras e logotipos passaram a ocupar um espaço cada vez maior, sobretudo depois de 1898, quando surgiu O Mercúrio, jornal de propaganda comercial. Impresso em duas cores, esse periódico contava com ilustradores como Julião Machado, Bambino e Belmirode Almeida.
Os grandes anunciantes eram então os hotéis, as lojas de confecção e os fabricantes de remédios.
Na sociedade escravocrata, o negro era a suprema mercadoria. Entre as suas qualidades, anunciadas nos jornais, estavam o ser “fiel, humilde e obediente”. As cidades cresciam e com elas a oferta de bens e serviços, que iam de hotéis a companhias ferroviárias, bondes a burro e tílburis. A ilustração passara a ter uma função central nos reclames e os textos eram compostos com uma grande variedade de tipos.
Os jornais estampavam páginas inteiras de reclames. Os anunciantes começavam a se preocupar com a fixação de sua marca na mente do consumidor, através de logotipos acompanhados do respectivo endereço do estabelecimento. O comércio crescia. A presença norte-americana já se fazia sentir nos anúncios de artigos importados. E a riqueza das cidades atraía companhias líricas e teatrais estrangeiras.
Comentários
Postar um comentário